quinta-feira, 27 de maio de 2010

It's Me! Mario Brother!

Oh yeah!
Tomando embalo no post da Vivica sobre nossos queridos desenhos animados (tragam minha infância de voltaa TT__TT), resolvi lembrar também dos bons e velhos video games. Sim, os bons também são velhos...

Super Mario World. Sonic. Pacman. Tetris. Quem nunca jogou atire a primeira pedra! São clássicos que todos, mesmo aqueles que nunca nem chegaram perto de um jogo conhecem. Ainda me lembro de quando meus primos trouxeram um Super nintendo aqui pra casa... Passei tardes jogando, nunca cansava! Era tudo tão fácil: pincesa sequestrada e você pagava resgate ia atrás dela! Simples assim. Nada de arrodeios, complicações, personagens com profundidade psicológica maior que Capitu e Bentinho. Só correr e pular na cabeça daquelas tartarugas. Bons tempos *-*... Sem contar a sensação de zerar Mario 64. Meses de esforço, muitas vidas perdidas, momentos de pura gaga... sorte, para, enfim, acabar com Bowser! (Mas ele sempre volta, enfim...)

E a terrível musiquinha da água em Sonic? Quando começava a tocar parecia mais uma marcha fúnebre! A palma das mãos soava, você começava a ficar sem ar, os olhos tremiam e... bom, eu sempre morria, mas tem gente que se salvava... Acho o.o...

Tomb Raider: nada como relaxar na mata...
E o que temos agora? Graficos bons e encatadores? Claro! A tecnologia avançou, mas aqui vai a pergunta: continua divertido? É tão legal chegar do trabalho cansado e ir jogar um desses jogos novos?

Pois é, não é a mesma coisa. Os roteiros e jogabilidade simples de antigamente foram trocados por controles complicados e enredos mirabolantes que precisam de muita lógica MESMO pra entender. Se antes, quando se estava mega stressado ia-se jogar só para se livrar da árdua tarefa de pensar, agora é que ficamos sem escapatória. Imagine-se estressado, com a cabeça pesada, indo jogar algum game de aventura... 5 minutos depois ou você estará atirando o controle no chão e pisando em cima, ou estará calculando a distância à janela mais próxima, preferencialmente, para atirar o console.

Bully: consegue sentir o amor no ar?
Sem contar a violência gratuita: matar gente agora é bem normal. Lembro-me de ler na internet que Tomb Raider estava sendo criticado pois Lara matava animais. Legal a preocupação, mas ela mata muito mais pessoas e ninguém fala nada. Aliás, na maioria dos jogos de hoje é bem comum matar gente... E quando não se mata, se agride, vide o caso de Bully, um jogo proibido nos EUA: você é simplesmente o cara que deve bater nos coleguinhas de classe. E fez sucesso: quanto mais sangue, melhor!

Para fazer algo divertido, não precisa ser violento ou complicado. Deveriam ser feitos remakes dos clássicos, pelo menos para que a nova geração conheça como era o estilo antigamente. E também para quem sente saudades possa mudar de ares de vez enquando. Por que, se continuar desse jeito, quando quisermos jogar algo simplesmente pra esquecer do mundo, vamos ter que apelar pra Campo Minado ¬¬...

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