Campo minado? Não, é meu quarto.

E daí se eu não fui contemplada com a ‘virtude’ da organização? Isso acontece, e eu tenho certeza que eu não sou a única. Mas o que eu mais recebo crítica é em relação ao meu quarto, o porquê eu num sei...
Será que é porque quando eu chego do colégio eu deixo a minha bolsa e o meu fichário em cima da cama? Ou é porque eu deixo meus livros espalhados pelo chão e pelas pranchas? Ou deve ser porque eu uso a minha mesinha de computador como guarda-roupas às vezes...? Talvez seja porque eu já encontrei um livro, que eu procurava a muito tempo, dentro da minha gaveta de roupas (não me pergunte como chegou lá)... Ou é o conjunto desses e de outros fatores? Hm... não sei, é um caso a se pensar.
Falando sério, o meu quarto já foi comparado a um Labirinto, graças a Deus nunca encontrei nenhum Minotauro por aquí, mas isso é um caso a parte, no qual eu prefiro não comentar.Mas dizer que um adolescente tem um quarto bagunçado é quase uma redundância, é como dizer: Reynaldo Gianecchini é bonito ou que vai passar A lagoa Azul na Sessão da Tarde, é tudo quase a mesma coisa, um completa o outro indiscutivelmente. Fazer o quê, se nós somos altamente atarefados, principalmente os que estão em situação como eu: se preparando para fazer uma prova para entrar em uma faculdade descente no ano que vem, vestibulando sofre meu querido.
Sério mesmo, pra quê organizar as coisas milimetricamente?! As minhas coisas são colocadas aleatoriamente ao longo do quarto, dando assim um estilo meio neo-clássico a decoração, mostrando, assim, a nova forma da sociedade moderna de mostrar seus sentimentos através de suas ações, e isto tem como causa o sentimento de revolta que a população atual... ops... me empolguei... E, sinceramente, eu sei onde estão as minhas coisas, mesmo com o meu quarto em estilo ‘campo minado’ (é bom enfatizar que o livro citado lá em cima é um caso a parte), às vezes quando alguém inventa de arrumá-lo aí é que eu perco tudo de uma vez! E o mais legal é que quem arrumou não lembra onde colocou as coisas; mas o que vale é a intenção {/ounão}.
Bem, o que eu quero dizer com tudo isso é: nem todos nasceram com o poder da organização, então pega leve. Eu juro que nós, jovens bem intencionados, não fazemos por mau e que às vezes tentamos reverter as catástrofes do nosso quarto... mas não temos culpa se ele não dura mais de 5min arrumado (só dá tempo de tirar uma foto para guardar de recordação).
Estou pensando em abrir uma campanha: ‘Por favor, crânios da informática, da tecnologia, da engenharia, o diabo a quatro... INVENTEM UMA MÁQUINA PARA ARRUMAR QUARTOS CAÓTICAMENTES DESARRUMADOS, ou criem um tipo de GPS para localização das coisas... Por que a situação tá precária’. Fica aí a minha singela dica (;